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08-09-2008

Que péssimo exemplo.

Constantemente, Brasil afora, o pequeno empresário é instado a “cobrar” de seus colaboradores o uso do equipamento de proteção individual. A Mavi desde 1982 tem um programa específico de fomento ao uso do material, fornecido com padrões rígidos e material à escolha do funcionário, em consenso, o que melhor se adaptar.

Em colaboração com empresa consultiva de proteção ao trabalhador, elaboramos um plano de ação que permitiu a empresa passar a “salubre”, com a eliminação de atividades insalubres, já há 10 anos.

Porém mantendo os benefícios correspondentes, financeiros, para os trabalhadores. Salubre, com os valores decorrentes da insalubridade.

Porém a tarefa de manter as pessoas usando os EPIs sempre e recebidas as instruções para seu uso, é hercúlea. Protetores auriculares colocados com displicência, falta de uso de luvas ao manipular chapas e produtos químicos, óculos só postos quando algum supervisor passa, tudo faz a questão dos EPIs apenas a seara dos processos trabalhistas (2.900.000 em curso, lideramos absolutos no planeta).

A desejada estabilidade decorrente do acidente do trabalho, independentemente de quem causou, é a triste realidade.

E os EPIs fornecidos vistos com desprezo, basta ver o líder da nação, a manipular substância tóxica sem luvas e sem os óculos de proteção, no que o presidente da estatal do petróleo, logo atrás, pelo menos não acompanha. Deve conhecer a confusão que é deixar de usar, naquele tipo de ambiente. Nas luvas, porém, também mostra-se displicente.

O líder máximo deveria saber e dar o exemplo: afinal é ex-metalúrgico e acidentado. (Ou talvez queira dar outro tipo de exemplo a quem o vê, sem os materiais exigidos.)

Haverá todo tipo de desculpas para não usar óculos e luvas. A mais comum: não houve orientação! Mas como se diz: exemplo vem de cima.
2 No país são produzidos os mais sofisticados equipamentos de proteção individual. Mas seu uso, quando não há supervisão, de fato policiamento, cerrado é tido como "palhaçada" e desnecessário.

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