Constantemente, Brasil afora, o pequeno empresário é instado a “cobrar” de seus colaboradores o uso do equipamento de proteção individual. A Mavi desde 1982 tem um programa específico de fomento ao uso do material, fornecido com padrões rígidos e material à escolha do funcionário, em consenso, o que melhor se adaptar.
Em colaboração com empresa consultiva de proteção ao trabalhador, elaboramos um plano de ação que permitiu a empresa passar a “salubre”, com a eliminação de atividades insalubres, já há 10 anos.
Porém mantendo os benefícios correspondentes, financeiros, para os trabalhadores. Salubre, com os valores decorrentes da insalubridade.
Porém a tarefa de manter as pessoas usando os EPIs sempre e recebidas as instruções para seu uso, é hercúlea. Protetores auriculares colocados com displicência, falta de uso de luvas ao manipular chapas e produtos químicos, óculos só postos quando algum supervisor passa, tudo faz a questão dos EPIs apenas a seara dos processos trabalhistas (2.900.000 em curso, lideramos absolutos no planeta).
A desejada estabilidade decorrente do acidente do trabalho, independentemente de quem causou, é a triste realidade.
E os EPIs fornecidos vistos com desprezo, basta ver o líder da nação, a manipular substância tóxica sem luvas e sem os óculos de proteção, no que o presidente da estatal do petróleo, logo atrás, pelo menos não acompanha. Deve conhecer a confusão que é deixar de usar, naquele tipo de ambiente. Nas luvas, porém, também mostra-se displicente.
O líder máximo deveria saber e dar o exemplo: afinal é ex-metalúrgico e acidentado. (Ou talvez queira dar outro tipo de exemplo a quem o vê, sem os materiais exigidos.)