Muitos duvidam e relegam à fantasia de prejudicados, tal qual o aquecimento global, porém a desindustrialização brasileira é fato. Os potentes lobbies rurais e extrativistas com suas formidáveis exportações, provaram o país não ter que se preocupar em proteger a relativamente pequena indústria de bens de capital. Com isso a exigida contrapartida dos exportadores: o Brasil importar seus manufaturados de toda ordem; é quase lei. Basta ver nossos portos abarrotados. De têxteis à máquinas, de fármacos à aspargos em conserva. Mas principalmente máquinas e eletrônicos.
Percebe-se não apenas nos equipamentos especializados de movimentação a granel, mas em outros a lenta porém aparentemente segura diminuição de atividade. E os demitidos dessas áreas a transferirem-se, sem questões maiores de desemprego para outros setores, mormente serviços.
O esforço a manter o nível ocupacional, desde 2010, apesar do crescimento da economia é complexo e batalha que Mavi tem enfrentado. Porém sem crescimento, por sorte sem demissões. Todavia a perspectiva diante da quebra de importantes mercados também para os grandes exportadores e a enxurrada importada de equipamentos baratos ao extremo do Oriente, sem dúvida nos deixa apreensivos.
Porém a luta segue, mesmo acuados no canto do ringue tupiniquim pela turma do Kung Fu.