O fenômeno é analisado pela norma DIN EN ISO 8044 e, verificada no passado a questão em relação a equipamentos vibratórios, algumas medidas foram postas em prática pela Mavi, no tocante a seus equipamentos. Alguns usuários recentemente nos consultaram sobre o tema e por isso informamos:
As soldas contínuas mistas entre aço comercial conhecido como "aço 1010/1020" e aço inox, em espessuras acima de 3 mm podem resultar em problemas de ruptura. Durante a soldagem com temperaturas acima de 400 graus Celsius, o cromo dissolvido no aço inoxidável não ligado 304 ou 316, funde-se ao carbono do aço 1005/1020, formando uma quebradiça capa nos grãos, a qual sob tensão vibratória, flexão ou estiramento pode resultar em ruptura.
Recentemente Mavi substituiu equipamento de transporte concorrente para açúcar na usina São Fernando, MS, rompido por problemas de soldas mistas entre uma calha inteiriça em aço inoxidável AISI 304 com componentes estruturais externos em aço comercial 1005/1020.
A corrosão intercristalina ocorreu de forma intensa. No projeto do equipamento concorrente não se atentou para esse detalhe, com conseqüências fatais.
Por isso, já há muitos anos, Mavi tem efetuado apenas coberturas protetoras em aço inoxidável liga especial magnetizável (a permitir produtos da abrasão a serem separados de leite em pó ou açúcar em separadores magnéticos), com espessuras máximas de 3 mm e jamais como elemento estrutural. Apenas ligadas a esses por botões de solda e com eletrodos especiais para soldas compostas.
Para equipamentos onde a exigência de contato sanitário é completa em todo o volume do equipamentos (leite em pó, por. ex.), fabricamos o equipamento totalmente em aço inoxidável com espessuras adequadas e acima de 3 mm, porém sem qualquer solda mista. É o caso das peneiras para leite em pó e leite de soja em pó para empresas processadoras.
Onde exigências são apenas de contato do material a transportar, a lógica sugere apenas o revestimento abotoado.