O governo estadual aparentemente confiou na capacidade melhorada das empresas em ajustar os procedimentos a evitar contaminação em seus ambientes.
Há certa dedicação pelas empresas em manter seus colaboradores protegidos no local de trabalho. Algo que apesar da relutância inicial demonstrou que as 8 horas diárias nas empresas, com a correta orientação e proteção, são menos "contaminantes" que o confinamento doméstico sem observação.
Com melhores informações, alertando contra atos impensados de autoridades municipais, até perigosos como adensamento em transporte público.
E fornecendo dentro daquilo convencionou-se ser o necessário para alguma proteção, como máscaras, proteção visual, álcool em gel e indicação procedimentos de distanciamento social. Além da assistência médica privada, um tanto mais rápida no atendimento.
Nesses já 60 dias de "quarentena" (o termo a rigor é relativo a 40 dias) tivemos apenas um caso positivo assintomático, afastado em férias após a liberação da assistência médica. Outros 3 colegas foram afastados no período, porém com outras indicações, não associadas e já retornaram. Na área administrativa nenhum caso positivo neste período.
Restringimos visitantes, atendemos mormente por meio eletrônico e boa parte está em home-office (tele-escritório).
Evidentemente as perspectivas de reabertura não ocorridas, vendas em patamares muito reduzidos e clientes com sérias dificuldades financeiras nos deixam bastante apreensivos, aliadas essas a percepção que na área governamental há certa confusão de cunho inclusive político, que não ajuda na condução da questão.
E em escala acentuada no nosso país, já com 16.500 mortes em meados de maio 2020.